Comprada pelos japoneses da Dentsu Aegis em 2014, a agência NBS ainda vê muita gente sem entender que ela e a Dentsu Latin America — outra agência instalada no Brasil — não têm qualquer relação societária e, até mais, são concorrentes no país.
O resultado é que os representantes das duas agências passaram uma saia justa nesta segunda-feira, 15/01, durante a durante a entrega das pastas para a concorrência da Caixa Econômica Federal, quando questionados por outros participantes se elas não estariam infringindo um item do edital que proíbe a formação de consórcios. As duas agências tiveram, então, que mostrar sua documentação — e fazer constar em ata — para provar que, na verdade, são duas empresas independentes e podiam, sim, estar lá competindo separadamente pela conta.
Em conversa com a Janela, o diretor da NBS, Dudu Godoy, lembrou que a situação é bem parecida com o caso do grupo Publicis, que tem a agência com o mesmo nome no Brasil, mas comprou aqui a DPZ&T e concorre com ela no mercado. “Somente no Japão as ações estam na mesma mão”, chama a atenção Godoy, que citou inclusive que, enquanto a NBS atende GM, a Dentsu Latin America tem a conte da Toyota, outra montadora.